Os Fotoiniciadores UV são compostos que ao serem adicionados em formulações, eles possibilitam a alteração da luz UV em energia química. Por isso esse procedimento está conquistando inúmeras companhias. Pois ela aumenta a qualidade, aparência e durabilidade dos produtos.
Esses aditivos fotolatentes promovem a formação de espécies reativas. Eles sofrem alteração na sua composição por serem expostos à luminosidade. Assim, nos produtos que eles são aplicados, potencializa vários atributos como: resistência química, ambiental e física, alinhamento, brilho, durabilidade e consequentemente, eficiência.
É um procedimento com ampla oportunidade de aplicações. Já que a alteração está produzida por meio de exposição à radiação UV fazendo com que oligômeros e monômeros passem a ter ligações cruzadas, aumentando a cadeia polimérica. A partir da produção do fotoiniciador UV, além da inclusão, pode ser incorporado às tintas, por exemplo.
Segundo a RadTech, a cura – quando o fotoiniciador é implantado à matéria prima – produzida corretamente é a propriedade mais importante para o desempenho do produto. Já que as outras propriedades derivam desta.
Como funcionam os fotoiniciadores UV?
Os fotoiniciadores UV geralmente são líquidos. Este torna-se como uma capa protetora sobreposta ao produto. A implantação do mesmo inicia-se com um composto químico que adere ao material como se fosse um verniz. A densidade e grossura do composto variam de acordo com o desejo e finalidade.
Após o procedimento de exposição à luz UV acontece quando os fotoiniciadores UV fundem-se ao produto/material. Dessa forma, tornando substrato e capa de recobrimento em um único produto. Após implantada, esta tecnologia só pode ser retirada com uso de instrumental específico ou produtos abrasivos tamanha a sua aderência ao material.
Utilização de fotoiniciadores UV
Revestimentos de madeira
Representam um dos os primeiros usos comercialmente bem sucedidos de fotoiniciadores UV. Em enchimentos de madeira, o fotopolímero composto com sílica, talco e outros componentes inertes são aplicados por um rolo revestido que preenche vazios em um substrato de aglomerado. Mesmo com o revestimento é possível lixar o substrato. Nesta modalidade são aplicados tanto pigmentado quanto revestimentos claros em toda a gama de substratos de madeira para mobília. Há a possibilidade de curar a madeira com UV à base de água adicionando possibilidades ao crescente interesse em formular revestimentos de madeira.
Revestimentos transparentes
Os revestimentos claros abrangem uma ampla gama de aplicações, incluindo revestimentos em metal, madeira, vidro e plástico. A espessura do revestimento pode variar dependendo da função e do material a ser revestido. Entre os benefícios do procedimento estão: aprimora e conserva o brilho, prevenindo a produção de rachaduras e a amarelidão.
Revestimentos pigmentados
Em geral quanto maior o tamanho da partícula do pigmento, maior a área de superfície e, portanto, melhor a cura.
Cura para superfícies espessas, que necessitam maior quantidade de material, geralmente por necessidade de proteção. Essa forma cobre um grande número de indústrias e aplicações de uso final cátions, incluindo selantes, adesivos, compósitos reforçados com vidro, gel coats e agora revestimentos em pó curáveis por UV. Nesta modalidade é possível entregar através da cura especialmente em sistemas pigmentados e em formulações compostas e de gel coat.
Adesivos
Os adesivos curados por UV são uma ampla categoria abrangendo laminados para madeira, papel, plástico, vidro e metal. Além disso, há um grande número de especialidades de alto valor agregado às aplicações para eletrônicos, aparelhos médicos, filmes solares e acessórios automotivos. Na maioria dessas aplicações, o filme adesivo é relativamente espesso e requer tempos de exposição mais longos para alcançar a textura aceitável através da cura. A seleção do fotoiniciador UV deve ser cuidadosamente considerada para atender a cura às necessidades de desempenho do aplicativo.
Para essa modalidade é importante lembrar que a utilização de um filme pode ajudar a cura rápida. Isso porque acontece uma eliminação de oxigênio que pode retardar a taxa de cura da superfície devido à inibição de oxigênio.
Quais os tipos fotoiniciadores UV?
Benzofenonas (BP)
- Absorve luz abaixo de 300 nm
- Moderado em termos de cor e odor
Benzildimetiletal (BOK)
- Amarelamento após cura – Limitação de uso
- Cura de superfície
- Para vernizes
a-Hidroxietonas (AHK)
- Absorve luz abaixo de 300 nm
- Cura de superfície
- Para vernizes
a-Aminoetonas (AAK)
- Absorve luz acima de 300 nm
- Excelente kura em profundidade
- Para sistemas pigmentados transparentes 2
Óxidos de acilfosfina (MAPO/BAPO)
- Absorve luz acima de 380nm
- Ideal para sistemas pigmentados opacos
- Excelente cura de profundidade
Fenilglioxilato (PG)
- Baixo amarelamento
- Excelente cura de superfície
- Para vernizes
Para escolher o fotoiniciador UV, consulte um de nossos especialistas.