Uma matéria publicada pelo portal Química e Derivados abordou o uso de microesferas de vidro como uma solução de alto desempenho para diversas formulações industriais. Com presença crescente nos segmentos de tintas, adesivos e construção civil, esta linha vem conquistando espaço na indústria por proporcionar leveza, resistência e eficiência ao produto final.
Raquel Pavan, do setor de Vendas da SQ Química, explicou como esse mercado tem evoluído e apresentou alguns exemplos do portfólio da distribuidora. Um dos destaques são as microesferas de vidro ocas da linha SQ MEOV, produzidas a partir de vidro de borosilicato de cálcio e sódio. Essas partículas se diferenciam por sua baixa densidade combinada com alta resistência mecânica, o que as torna ideais para diversas aplicações técnicas.
“Essa combinação de leveza e resistência abre caminho para o desenvolvimento de materiais mais eficientes, sustentáveis e com maior valor agregado, acompanhando a evolução da indústria química”, explicou Raquel.
A SQ Química atua diretamente na distribuição desta linha de produtos, oferecendo suporte técnico para garantir o uso ideal das microesferas e atender às demandas dos principais segmentos da indústria química.
Entre os benefícios estão a baixa densidade, o alto poder de enchimento, o isolamento térmico, a estabilidade dimensional, o excelente acabamento e a redução no uso de resinas e cargas.
“Com essas propriedades, é possível obter produtos mais leves e com excelente desempenho técnico, além de ganhos de sustentabilidade no processo”, afirmou a especialista, reforçando a importância da escolha da microesfera adequada conforme a aplicação final.
“Em uma tinta com função de isolamento térmico, por exemplo, é fundamental avaliar o coeficiente de condutividade térmica e a resistência ao esmagamento da microesfera. Esses parâmetros garantem que o desempenho prometido pelo produto final seja realmente entregue ao consumidor”, destacou.
Apesar das vantagens, a especialista também alertou para alguns desafios técnicos que exigem atenção dos formuladores.
“Há ainda a questão da fragilidade durante a produção, com riscos de quebra durante o processamento, o que pode comprometer suas propriedades. Além disso, é necessária uma boa incorporação na formulação, especialmente em sistemas de baixa viscosidade, onde há risco de flutuação, sedimentação ou aglomeração”, acrescentou.
Para ler a matéria na íntegra, acesse o site oficial da Química e Derivados.