Os 3 principais desafios da indústria química

Ainda em 2010, a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) defendia que o segmento químico brasileiro, na área industrial, seria o quinto maior do mundo até 2020 — com a capacidade de gerar até 1,5 milhões de empregos ao longo da cadeia produtiva. De lá para cá, o otimismo felizmente se comprovou: em um levantamento, datado de 2016, a instituição revelou que o faturamento liquido do segmento alcançou a marca de R$ 160 bilhões de dólares, alçando o país à sexta posição do ranking mundial (atrás de China, EUA, Japão, Alemanha e Coréia). Muito embora os resultados positivos contribuam para corroborar e endossar as boas perspectivas, é preciso que os gestores do ramo permaneçam atentos aos movimentos do mercado e, claro, também aos desafios enfrentados pelo setor.

Panorama recente da indústria química no Brasil

Há alguns anos, o segmento químico brasileiro está em ritmo ascendente. Em 2016, a produção de itens químicos de uso industrial foi a que registrou o maior faturamento, correspondendo a U$ 71,2 bilhões. O ramo de tintas, esmaltes e vernizes também demonstrou expressividade: faturou U$ 4,3 bilhões no período. Os últimos 15 anos, portanto, foram bastante profícuos à área. Mas não basta celebrar as conquistas sem encarar, com rigor e seriedade, as demandas emergentes e as novas oportunidades do setor. Para manter os avanços e solidificar a indústria química no país, convém avaliar quais aspectos são passíveis de atenção e de ação. Uma coisa é certa: o ambiente é desafiador e, justamente por isso, altamente oportuno. Certifique-se de aproveitá-lo!

Os principais desafios da indústria química brasileira

Assim como em qualquer outro segmento econômico, a indústria química está em constante evolução. Por isso, a rapidez com que os líderes empresariais se adaptam aos novos cenários globais — incluindo oscilações de consumo, inovações e tecnologias, por exemplo — é determinante para assegurar o êxito de uma operação. Dessa forma, conhecer os desafios mais latentes e, em seguida, preparar-se para eles, despontam como posturas essenciais para garantir assertividade nos investimentos efetuados e nos retornos obtidos.

1. Disponibilidade de matéria-prima

A qualidade no fornecimento de matérias-primas, das quais prescinde a indústria química, é uma questão relativamente antiga. Para a Abiquim, o fornecimento de nafta — insumo básico para a fabricação plásticos — e gás, por exemplo, precisa ser consideravelmente ampliada para sustentar a expansão do setor no Brasil. Esse movimento, uma vez concretizado, impacta positivamente na produtividade da indústria, tornando-a mais competitiva e, por consequência, também mais relevante no contexto internacional.

2. Otimização logística

No Brasil, a questão logística figura como um aspecto sensível para uma considerável gama de setores industriais — e a operação química não é uma exceção à regra. Para cultivar e perpetuar um crescimento expressivo, fazendo frente às maiores potências do globo, se faz necessário sanar carências logísticas urgentes. A modernização de portos, rodovias e soluções modais, por exemplo, é imprescindível à potencialização dos resultados da indústria química.

3. Alavancagem tecnológica

Uma das características mais marcantes da nova era industrial — também chamada de 4.0 — é justamente a vertente cada vez mais tecnológica da operação. Na atualidade, uma empresa que não investe em inovação e otimização está fadada ao fracasso! É importante que os gestores estejam conscientes do papel fundamental da tecnologia na performance de seus negócios. E também que, uma vez convencido de que é preciso estar na vanguarda da indústria, sejam capazes de alocar tempo e recursos na automatização de seus processos. Fonte: http://www.areco.com.br/os-3-principais-desafios-da-industria-quimica/

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