Notícia por Portal Química – O setor de construção civil teve anos difíceis no Brasil entre 2014 e 2018. Resultado da grave crise econômica alimentada no governo anterior, a construção de moradias teve ritmo reduzido e as obras de infraestrutura praticamente foram paralisadas.
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O mercado de tintas imobiliárias dependeu mais dos esforços das famílias para renovação e manutenção de pinturas do que do acabamento de novas unidades, verificando-se a estagnação.
“O potencial de crescimento de vendas de tintas imobiliárias no Brasil é imenso, trata-se do quinto mercado mundial da atividade, mesmo com baixo consumo de tintas per capita em relação aos países desenvolvidos, ou seja, há muito espaço para crescer”, avaliou Carillo. Em detalhe, ele apontou que o déficit habitacional no país ainda é muito elevado, a infraestrutura é precária e as características geográficas estimulam a ampliar a frota de carros e caminhões.
Como a linha decorativa imobiliária é a mais relevante em volume (82% do total), seu fraco desempenho acaba contaminando todo o setor. A produção automobilística brasileira registrou recuperação, puxando 3% para cima as vendas das tintas para montadoras. A repintura superou essa elevação de demanda, enquanto as tintas de aplicação industrial também tiveram evolução positiva.
A Abrafati calculou que o setor como um todo perdeu 2,9% em faturamento líquido cotado em dólares, somando US$ 3,71 bilhões no ano passado. Em reais, registrou-se aumento de 4,6%, com faturamento líquido de R$ 14,6 bilhões.
Os dados apontados pela Abrafati confirmam o entendimento de que a economia brasileira começou um lento movimento de recuperação, dessa vez em base sólida, com perspectiva de longo prazo. Espera-se que a fase dos voos de galinha já tenha ficado para trás.
Fonte original da notícia: Portal Química
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