Notícia por Portal Química – A chegada de um novo governo não tingiu de cores alegres os negócios da indústria de tintas e vernizes no Brasil em 2019.
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Embora tenha começado com expectativas animadoras de resultados, acompanhando a evolução prevista de 2% no PIB, o ano passado resultou em estagnação das vendas (em volume), em comparação com 2018 que, por sua vez, já registrara crescimento pífio.
Além da estagnação, a forte concentração de vendas no segundo semestre do ano representa um desafio para a indústria, obrigada a carregar estoques para suprir a demanda sazonal. A alternativa seria ampliar a capacidade produtiva, com o ônus de operá-la com elevada ociosidade durante metade do ano.
Apesar desses dissabores, a Associação Brasileira da Indústria de Tintas (Abrafati), que congrega empresas responsáveis pela maior parte da produção nacional do setor, prevê ampliar suas vendas entre 2% e 3% em 2020. “A confiança das empresas consumidoras, tanto industriais, quanto construtoras, está se recuperando aos poucos, isso se revela na previsão de aumento do PIB em 2,5%”, ressaltou Freddy Carillo, presidente da Abrafati.
O percentual de evolução setorial, em volume, ainda é considerado tímido pelo dirigente, exigindo maior esforço institucional das indústrias do ramo em qualificação, aumento de eficiência e sustentabilidade. “A qualidade das tintas é a prioridade do setor”, comentou Carillo.
No fim do ano passado, a ABNT aprovou as normas para ensaios das tintas imobiliárias super premium, que serão reconhecidas e adotadas como categoria ingressante nas novas diretrizes do Programa Setorial da Qualidade (PSQ). “Ao mesmo tempo, é preciso reforçar o combate aos produtos não-conformes com as normas oficiais, que constituem uma concorrência desleal, além de prejudicar a imagem do setor junto aos consumidores finais”, criticou o dirigente.
Carillo informou que estão sendo desenvolvidos os primeiros movimentos no sentido de adotar programas oficias de qualidade para o setor automotivo, em especial para as linhas de repintura. Trata-se de um segmento de mercado muito pulverizado e pouco regulado.
Fonte original da notícia: Portal Química
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