Texto por Portal Química – Soam bem otimistas as perspectivas expostas pelo Indac (Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico), que projeta para este ano 15% de expansão na demanda brasileira por chapas acrílicas. “Deverão ser comercializadas mais de 10,5 mil toneladas de chapas”, prevê Orlando Vian, consultor executivo do Indac.
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As atividades de comunicação visual, ressalta Vian, serão fundamentais para a obtenção desses números, pois, além de responderem por cerca de dois terços da demanda do setor, não receberam investimentos relevantes nos últimos anos.
A expansão projetada para 2019 basicamente acompanhará os resultados já alcançados em 2018, quando a demanda nacional por chapas acrílicas cresceu 14% em relação a 2017, somando 9,1 mil toneladas.
Índices tão expressivos de crescimento não têm contrapartida proporcionalmente direta nos negócios dos fornecedores desses produtos instalados no Brasil, pois no ano passado a importação cresceu de forma ainda mais acentuada, elevando-se quase 14%. Nesse período, vieram de outros países, especialmente da Ásia, 5,8 mil toneladas de chapas acrílicas, que atenderam a 62% da demanda total.
Além disso, mesmo com o crescimento do ano passado o setor ainda se mantém longe do seu auge de vendas, registrado em 2013, quando a demanda somou 12 mil toneladas. “Pretendemos retornar em 2020 a esse patamar de 2013”, diz Vian. Segundo ele, a conjugação entre economia retraída e importação em níveis elevados resultou, nos últimos quatro anos, no encerramento das operações de cerca de um terço dos produtores brasileiros de chapas acrílicas.
Mas essa indústria também tem notícias auspiciosas: “Além do mercado de comunicação visual, o acrílico tem sido usado com certa frequência nos mercados moveleiro e de decoração; é um plástico nobre, versátil, resistente e bonito, que permite a criação dos mais diversos artigos, de bancos e cadeiras a luminárias e caixas organizadoras”, observa Vian.
Fonte original do texto: Portal Química – https://www.quimica.com.br/acrilico-busca-manter-crescimento-perspectivas-resinas/
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